segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

10 dicas para lidar com a tristeza de fim de ano



O fim de ano está chegando. Muitas compras de Natal, preparativos para festas, correria, viagens e euforia generalizada. No entanto, muitas pessoas, ao invés de animadas, ficam tristes nessa época por diversos motivos: doença grave, morte de alguém querido, dificuldades financeiras, solidão, divórcio, perda do emprego, brigas em família, etc. E ainda há aqueles que não têm motivo aparente: apenas não gostam de Natal nem de Ano Novo. 

Veja as 10 dicas para ajudar a tornar a vida um pouco mais leve nesse final de ano: 


1 - Respeite seus sentimentos e permita-se ficar triste, você tem esse direito. Acolha a sua própria dor ao invés de fingir que ela não existe. Porém não se deixe levar e não sinta pena de si mesmo.

2 - Saiba que você só conseguirá dar e receber amor quando tiver amor por si próprio.

3 - Você só conseguirá fazer com que os outros reconheçam o seu valor quando você mesmo acreditar em sua capacidade e em seu potencial.

4 - Não se deixe abater pelas críticas alheias e não seja excessivamente autocrítico. Busque o melhor de si, mas não almeje a perfeição.

5 - Evite comparações e disputas, pois sempre haverá alguém em situação melhor ou pior do que você. Cada um tem um caminho a seguir; portanto foque nas suas metas e não desperdice energia.

6 - Deixe o passado no passado. Não acumule lixo emocional: raiva, mágoa, rancor e vingança.

7 - Lembre-se de que o pior abandono é aquele que fazemos a nós mesmos.

8 - Exercite a resiliência: capacidade de reconstruir a vida e superar desafios. Não é nada fácil, mas vale a pena tentar, pois a vida continua e você merece ser feliz.

9 - Não tenha medo nem vergonha de pedir ajuda. Busque o apoio da família, de amigos, de grupos de mútua ajuda ou de um profissional qualificado.

10 - Exercite a empatia: capacidade de colocar-se no lugar do outro.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O poder da transformação


Todo ano novo começa com aquelas clássicas resoluções: emagrecer, parar de fumar, começar a malhar, voltar a estudar, buscar um novo amor, mudar de emprego, etc. E muitas vezes a frustração é grande quando percebe-se que ano após ano, as resoluções se repetem e os resultados não aparecem. Isso já aconteceu com você?

Nesse caso, vale a pena colocar-se as seguintes questões: 

  • O que você fez ou está fazendo, de fato, para concretizar seus projetos? 
  • Caso tenha feito, por que não deu certo? O que faltou?
  • Você já revisou seu plano de ação? 
  • Se a sua estratégia não funcionar, qual o plano B?
  • Do que você terá que abrir mão para que seu plano funcione?

Coloque suas ideias no papel e organize-as. O processo de transformação começa na mente, lembre-se disso. Porém, para que isso aconteça é preciso querer. Querer de verdade. Ter vontade de mudar e estar receptivo a essas mudanças. 

Mudar nem sempre é fácil e às vezes dói. Por isso, é preciso abrir mão de certos hábitos que são cômodos, porém cristalizam comportamentos e estilos de vida que você não gosta de ter e que te trazem consequências negativas.

Transforme-se, você é capaz!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A popularização da imagem - programa Caminhos da Reportagem


Nunca se fotografou tanto. Com a popularização da foto digital e dos celulares com câmeras, a fotografia tornou-se muito mais acessível. As redes sociais, em especial Facebook e Instagram, também são outro incentivo para que as pessoas fotografem cada vez mais. 
Créditos: Programa Caminhos da Reportagem - TV Brasil

Participação da psicóloga Mônica Vidal comentando sobre as selfies e a superexposição nas redes sociais no programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil.

domingo, 19 de outubro de 2014

Somos mais verdadeiros na internet?


Algumas pessoas afirmam que se sentem mais à vontade quando se expressam por meio das redes sociais do que quando estão face a face com os outros. Será que que somos mais verdadeiros na internet? 

No ciberespaço as pessoas tendem a ser menos contidas porque têm a impressão de que "ninguém está olhando". Desse modo, sentem-se protegidas por um suposto anonimato, revelando pensamentos e desejos que não têm coragem de mostrar em suas relações presenciais. Por isso, no universo digital as pessoas costumam dizer aquilo que vem à cabeça, agindo de forma impulsiva. 

Muita gente ainda não possui clareza das consequências negativas de uma postagem ou comentário inadequados; porém isso está mudando e aos poucos as pessoas estão se dando conta de que o ciberespaço não é mais uma “terra de ninguém”, e que tem regras e limites. Através do uso, dos erros e acertos, as pessoas estão se adaptando a essas novas tecnologias e novas formas de se relacionar.

No mundo virtual alguns podem apresentar uma versão idealizada de si mesmo, geralmente alinhada a padrões estéticos e a comportamentos valorizados pela sociedade da qual faz parte. Essa edição vai desde a escolha da foto até as informações colocadas no perfil. Além disso, aqueles que possuem algum tipo de limitação na vida presencial, como timidez e fobia social, costumam sentir-se mais à vontade no universo virtual, revelando um lado de si até então não apresentado. Por isso é possível que a pessoa mais extrovertida que você conhece no ciberespaço seja reservada pessoalmente.

Porém não podemos esquecer que o ciberespaço, embora possua um relativo grau de independência em relação ao espaço presencial, interage com ele em grande escala. Com o tempo, muitos relacionamentos que começam on-line evoluem para o off-line. Assim, informações fictícias não têm sustentação, de modo que em um dado momento, a máscara cai. 

Outro aspecto relevante é que com os passar do tempo as pessoas mudam, e os rastros deixados por elas na internet mostram claramente esse processo de mudança. É como rever antigos álbuns de família onde por vezes a pessoa nem se reconhece em uma foto. Ela também pode não se reconhecer em um comentário ou post antigo. No mundo contemporâneo as pessoas são “convidadas” a mudar a toda hora e o tempo todo devido à avalanche de informação que recebemos diariamente através das mídias e da troca de experiências que a internet nos proporciona. Isso também influencia na percepção de fluidez da identidade, já que a informação possui a capacidade de mudar a forma de ver, de agir e de pensar o mundo a nossa volta.

Concluindo, não se trata de ser mais ou menos verdadeiro na internet, pois todas as facetas apresentadas pelo sujeito através da rede fazem parte da sua identidade, ou seja, de quem ele é ou gostaria de ser em um dado momento. Além disso a identidade não é estática, ou seja, ela muda de acordo com o tempo, com as nossas experiências de vida e com o contexto sociocultural do qual fazemos parte. Por isso seria mais adequado falar em identidades (no plural). Um perfil numa rede social é uma espécie de registro da evolução dessas identidades. E não foi por acaso que o Facebook criou a expressão "linha do tempo".