quarta-feira, 24 de julho de 2013

A orientação profissional na atualidade.




Vivemos na era digital, onde é possível estar em diversos lugares ao mesmo tempo, conversar com diferentes pessoas simultaneamente e fazer compras com apenas um clique, dentre outras façanhas impensáveis em um passado não tão longínquo.  Atualmente tudo é muito rápido, prático e acessível.

Ao mesmo tempo em que as facilidades tecnológicas nos ajudam a poupar tempo, nunca tivemos tão pouco tempo. Um paradoxo. Diante desse cenário contemporâneo tão dinâmico e fugaz, torna-se um desafio escolher uma profissão.

O universo ocupacional acompanha naturalmente os contextos social, econômico e cultural nos quais estamos inseridos e por isso também acaba sendo bastante vasto e dinâmico. Logo, o universo ocupacional é um elemento que faz parte de um todo; que influencia e que também é influenciado pelos contextos citados.

Por isso a intervenção em orientação profissional hoje deve considerar os diferentes momentos de vida do sujeito que interage em diversos contextos. A partir daí ele constrói seu caminho com base em suas competências, – aquelas que ele já possui e também as que pretende desenvolver - percepções e experiências. Esses aspectos devem ser considerados ao definir seus objetivos de vida e de carreira.

Além disso também é importante valorizar a subjetividade, ou seja, o caráter único do sujeito, priorizando sua história de vida, suas crenças e seus valores. Portanto, a orientação profissional leva em consideração algo maior do que apenas a escolha da profissão. Ela visa auxiliar o sujeito em suas decisões para que elas sejam conscientes, trazendo à tona seus aspectos positivos e negativos, os ganhos e as perdas; afinal tomar uma decisão implica em abrir mão de alguma coisa em prol de outra que, naquele momento, nos parece mais apropriada e nos atende melhor dentro do que buscamos.

Nesse sentido, a orientação profissional também tem se adaptado às transições, considerando o desenvolvimento de competências e atitudes que auxiliem o sujeito a adaptar-se às mudanças e aproveitar as oportunidades que se configuram. Atualmente o que propomos é uma mudança de perspectiva: devemos olhar para os problemas e enxergar oportunidades.

Por fim, pensamos que a orientação profissional deve ser entendida como uma orientação para a transição, abordando a inclusão de todos os aspectos da vida do sujeito e alinhando-os com seus objetivos pessoais e profissionais dentro do contexto e da sociedade em que ele vive. Cada sujeito é um universo dentro de outro universo.

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