Você alguma vez já passou por uma situação em que sentiu um medo descontrolado? Já entrou em um elevador todo de vidro, daqueles que dá para ver o chão se distanciando à medida em que chega ao andar desejado? O que você sentiu e o que fez? Passou a evitar entrar novamente no elevador, preferindo subir incontáveis lances de escada? Entenda melhor esse comportamento.
O que é uma fobia?
O que é uma fobia?
Também conhecida como fobia
específica, é um medo intenso que se repete toda vez em que o sujeito é exposto a algum
objeto, animal ou situação. Esse contato provoca forte ansiedade e sensação de mal-estar.
A reação da pessoa com fobia é muito maior do
que a ameaça real que uma determinada coisa ou situação poderia causar.
Quando o objeto fóbico é afastado, a
ansiedade passa. Isso faz com que a pessoa passe a evitar o objeto ou a situação que dispara a fobia.
Quais são as causas da fobia?
Em geral não existe um motivo lógico e
concreto que explique a causa de uma fobia. Também não há histórico de trauma
relacionado ao objeto ou situação fóbica no passado. Nesse caso, estaríamos
falando de transtorno de estresse pós-traumático, e não de fobia. Trata-se, portanto, de um medo irracional, sem um motivo claro que o explique.
Quais
são os desencadeadores mais comuns de fobias?
Barata, aranha, lesma, aves, cachorro,
sangue, mar, tempestades, trovões, altura, elevador e avião.
Como
saber se devo procurar um psicólogo?
Quando a fobia interferir em sua vida,
atrapalhando sua rotina, seu trabalho e seus relacionamentos.
Exemplo:
Um
executivo, cujo trabalho demande frequentes viagens de avião. A companhia aérea TAP, por exemplo, oferece o programa terapêutico Ganhar Asas, destinado a combater o medo de voar.
Entretanto, vale lembrar que a maioria das fobias não
prejudica o cotidiano das pessoas.
Como
funciona a psicoterapia?
Há várias abordagens e técnicas para
tratar fobias. Dentre elas, a terapia congnitivo-comportamental costuma ser bastante eficaz.
A seguir veja
alguns exemplos de estratégias utilizadas durante a terapia:
- Técnicas de relaxamento e respiração – servem para treinar a pessoa a controlar sua ansiedade por meio da respiração e ensiná-la a relaxar a musculatura corporal.
- Exercícios de visualização mental da situação causadora da fobia e substituição, aos poucos, por sensações de relaxamento e tranquilidade.
- Exposição gradual, na vida real, à situação que deflagra a fobia até que a pessoa aprenda a controlar, sozinha, seu medo e suas reações.
Em alguns casos, o tratamento psicológico
pode ser combinado com medicamentos para diminuir a ansiedade.
Esses medicamentos ajudam a aliviar os
sintomas, permitindo que o sujeito não abandone a terapia e obtenha resultados
mais eficazes.
Concluindo, é importante lembrar que o médico psiquiatra é o profissional que deve
ser consultado para avaliar e, caso seja necessário, prescrever o medicamento adequado.